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quinta-feira, 23 de maio de 2013

Corrente Continua/Corrente Alternada

A diferença é o sentido da tal corrente. Uma corrente elétrica nada mais é que um fluxo de elétrons (partículas que carregam energia) passando por um fio, algo como a água que circula dentro de uma mangueira. Se os elétrons se movimentam num único sentido, essa corrente é chamada de contínua. Se eles mudam de direção constantemente, estamos falando de uma corrente alternada. Na prática, a diferença entre elas está na capacidade de transmitir energia para locais distantes. A energia que usamos em casa é produzida por alguma usina e precisa percorrer centenas de quilômetros até chegar à tomada. Quando essa energia é transmitida por uma corrente alternada, ela não perde muita força no meio caminho. Já na contínua o desperdício é muito grande. Isso porque a corrente alternada pode, facilmente, ficar com uma voltagem muito mais alta que a contínua, e quanto maior é essa voltagem, mais longe a energia chega sem perder força no trajeto.
eletrica
Se todos os sistemas de transmissão fossem em corrente contínua, seria preciso uma usina em cada bairro para abastecer as casas com eletricidade. O único problema da alta voltagem transportada pela corrente alternada é que ela poderia provocar choques fatais dentro das residências. "Por isso, a alta voltagem é transformada no final em tensões baixas. As mais comuns são as de 127 ou 220 volts", diz o físico Cláudio Furukawa, da USP. Portanto, a corrente que chega à tomada de sua casa continua sendo alternada, mas com uma voltagem bem mais baixa. Já a corrente contínua sai, por exemplo, de pilhas e baterias, pois a energia gerada por elas, usada nos próprios aparelhos que as carregam, não precisa ir longe. Também há muitos equipamentos eletrônicos que só funcionam com corrente contínua, possuindo transformadores internos, que adaptam a corrente alternada que chega pela tomada.

Fonte:Mundo Estranho

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Negócios Prefeitos organizam campanha em prol da Refinaria Premium do Ceará

Prefeitos de onze municípios do Ceará, junto à Assembleia Legislativa do Estado, organizam campanha pela instalação da Refinaria Premium II no Ceará. A mobilização deve visitar os municípios de Aquiraz, Baturité, Camocim, Crato, Crateús, Iguatu, Itapipoca, Limoeiro do Norte, Quixadá, Sobral e Tianguá para realizar debates sobre a instalação do empreendimento. Cada cidade sediará um encontro entre os meses de junho e julho.
O último acontecerá em Fortaleza, com a participação da presidente da Petrobras, Graça Foster, além do governador do Estado, Cid Gomes, senadores, deputados federais e estaduais, entre outras autoridades.

 A expectativa é que sejam gerados 90 mil empregos diretos e indiretos com a construção da Refinaria Premium II. Foto: Kleber Alves Gonçalves


“O objetivo da campanha é lutar pelo empreendimento, com o envolvimento de todos os setores da sociedade, pois todos irão ganhar com a instalação da refinaria”, afirma o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, deputado José Albuquerque (PSB).

Para o prefeito de Aquiraz, Antonio Fernando Guimarães, a instalação da refinaria no Ceará é vital para todos os municípios. "A geração de emprego e renda, além do incremento de R$ 7 bilhões na arrecadação já justifica por si só a instalação do equipamento no Estado”, argumenta. O prefeito de Limoeiro do Norte, Paulo Carlos Silva Duarte, avalia os impactos e defende que o incremento econômico beneficiará a todos. "Estamos inseridos no Estado e consequentemente nós vamos sofrer um impacto positivo", afirma.

A Refinaria Premium II terá capacidade de processar 47,7 milhões de litros de petróleo por dia. A expectativa é que sejam gerados 90 mil empregos diretos e indiretos durante os quatro de anos de construção da obra, que tem previsão de conclusão para 2017.

Confira as datas dos encontros em prol da Refinaria Premium:
05 junho - Sobral
05 junho - Tianguá
07 junho - Crateús
13 junho - Quixadá
14 junho - Limoeiro do Norte
20 junho - Crato
21 junho - Iguatu
27 junho - Baturité
28 junho - Aquiraz
04 julho - Camocim
05 julho - Itapipoca
15 julho - Fortaleza


Fonte:DN

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Fazenda Belém em Icapuí - Ce

O campo exploratório da Fazenda Belém, descoberto em 1980, é um dos alvos da estatal para os investimentos
Ainda considerada pequena e desenvolvendo uma trajetória descendente nos últimos anos, a produção de petróleo no Ceará pode dar um salto significativo em um futuro próximo, a partir da exploração de poços em águas profundas e de mais investimentos em campos exploratórios antigos, como a Fazenda Belém. De acordo com a assessoria de imprensa da Petrobras, a estatal já está analisando um "projeto para perfuração de novos poços terrestres no campo da Fazenda Belém a partir de 2014".

A estatal também tem aplicado em técnicas para elevar a produtividade dos poços já existentes, o que já resultou em uma média diária de produção, até março de 2013, maior que a registrada em igual período de 2012 FOTO: DIVULGAÇÃO

A intenção de ampliar a exploração na área vem sendo demonstrada pela estatal, com a perspectiva de perfurar cerca de mil novos poços no local até 2015, o que quase triplicaria a produção de petróleo em terra da empresa no campo exploratório da Fazenda Belém, descoberto em 1980.

A área está localizada na parte Norte da Bacia Potiguar emersa, na plataforma de Aracati. A região tem como principal reservatório produtor a formação Açu, com o óleo sendo considerado "pesado", de alta viscosidade.

Outro em águas profundas
Outro ponto que deve contribuir para elevar a produção de petróleo no Estado são os recentes investimentos da Petrobras na exploração de poços em águas profundas em território cearense. De acordo com a assessoria da estatal, atualmente, há mais um poço em águas profundas em perfuração no Estado: o Prospecto de Ararauna (1-BRSA-1158-CES), na Bacia Potiguar. Este é o terceiro poço perfurando pela estatal em águas profundas no Ceará.

Em fevereiro deste ano, a Petrobras concluiu, após cinco meses de trabalho, a perfuração do segundo poço em águas ultraprofundas no Ceará, denominado Canoa Quebrada (1-BRSA-1114-CES), e constatou "indícios de hidrocarbonetos" (petróleo e gás). Segundo a estatal, a descoberta já foi informada à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O volume do petróleo descoberto, contudo, ainda não foi divulgado pela empresa.

Já sobre o primeiro poço em águas profundas perfurado no Ceará, o Pecém (1-BRSA-1080), onde já havia sido confirmada a existência de petróleo, a Petrobras diz que o estágio é de conhecimento de área, "não sendo possível mensurar o volume de hidrocarbonetos encontrado" e garante que o poço ainda não se encontra em produção.

A estatal lembra que a descoberta do Pecém motivou o Plano de Avaliação de Descoberta (PAD), que está pendente de aprovação na ANP. Segundo a assessoria da Petrobras, somente depois que o plano for aprovado e for executado seu plano de trabalho, será possível avaliar os impactos que terá na produção de petróleo do Ceará.

O Poço Pecém foi listado no balanço do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento) como uma das maiores ocorridas no País entre janeiro de 2011 e dezembro de 2012.

Licença
Em fevereiro deste ano, a Petrobras obteve do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais) a Licença de Operação para a exploração dos blocos BM-POT-16 e BM-POT-17, a cerca de 41,5 km da costa do município de Icapuí, no Ceará. Os blocos estão localizados na Bacia Potiguar, que inclui os territórios do Ceará e do Rio Grande do Norte.

Ao todo, devem ser explorados cinco novos poços em território cearense nesses dois blocos, sendo o primeiro deles o Ararauna. Os demais poços previstos são denominados como Jandaia, Louro, Tango e Xaxado.

Estratégia
Para reverter o declínio da produção de petróleo no Ceará, que chegou a 57,4% entre 2001 e 2012, além dos novos investimentos, a Petrobras tem aplicado em técnicas para elevar a produção dos poços já existentes.

Na área marítima, a estatal tem adotado o sistema de bombeio centrífugo submerso para levar o petróleo à superfície e o método de injeção de água, que auxilia no aumento do volume do óleo extraído do reservatório. Já na área terrestre, ela utiliza unidades de bombeio (cavalo de pau) e o método de injeção de vapor aquecido nos poços de petróleo. "Como resultado, a média diária de produção realizada até março de 2013 está maior que a média diária realizada em 2012", observa a estatal.

Plano de Negócios e Gestão
Conforme a Petrobras, no atual Plano de Negócios e Gestão 2013-2017, a companhia pretende investir US$147,5 bilhões na exploração e produção de Petróleo. Sendo US$24,3 bilhões na exploração e US$106,9 bilhões na produção.

A Petrobras destaca ainda que, somente em 2012, foram investidos 21,9 bilhões em produção e exploração de petróleo.

Já em relação à bacia Potiguar, a companhia informou que os investimentos se manterão estáveis nos próximos anos e em níveis similares aos realizados nos últimos anos.

Fonte: DN
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