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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Bomba de Deslocamento Positivo



Bomba de deslocamento positivo é toda bomba que, após um ciclo do seu mecanismo de compressão, desloca um volume fixo de produto independente da pressão na saída.

Toda bomba que após uma rotação de seu eixo, desloca um volume fixo de produto, independentemente das condições de pressão na saída, o que não é conseguido nas bombas centrífugas.
Entretanto, no bombeamento de líquidos pouco viscosos e a pressões elevadas, mesmo nas bombas de deslocamento positivo, observa-se uma pequena redução na vazão por rotação do eixo, de aproximadamente 10%.
São bombas que não admitem recirculação interna, ou seja, sempre deslocam fluido da entrada para a saída. Essas bombas caracterizam-se por trabalhar com baixas vazões e altas pressões e podem ser utilizadas com fluidos mais espessos (maior viscosidade). Bombas de deslocamento positivo se dividem em dois grupos: bombas alternativas e bombas rotativas.
As bombas de delocamento positivo também podem ser chamadas de BOMBAS VOLUMÉTRICAS, assim são chamandas porque deslocam uma quantidade fixa (finita) de volume de fluido por vez.
Um exemplo das bombas volumétricas é a de pistão onde seu mecanismo de funcionamento se restringe a três elementos mecânicos básicos: CILINDRO, PISTÃO e VÁLVULAS. Com esses 3 elementos cria-se um semi vácuo numa extremidade da bomba e uma compressão noutra extremidde conseguindo desta forma tirar o fluido de uma posição baixa e coloca-lo numa posição mais alta.

FUNCIONAMENTO:

O princípio de funcionamento da bomba baseia-se no deslocamento da engrenagem interna (palheta) em relação à engrenagem externa (rotor), isto é, a engrenagem interna gira excentricamente ao eixo da bomba.
Na entrada da bomba são formadas câmaras de sucção, entre os dentes da palheta e os dentes do rotor, que puxam o líquido para dentro da bomba.
Logo após, o fluxo de líquido é dividido pela meia-lua, que é fixa. Parte do fluxo é conduzida entre os dentes da palheta e a outra parte é conduzida entre os dentes do rotor. A meia-lua funciona como vedação entre a saída e a entrada da bomba.
Na etapa final, a palheta e o rotor voltam a se engrenar, reduzindo os espaços entre os dentes das engrenagens e expulsando o líquido pela conexão de saída da bomba.
Tipos de bombas de deslocamento positivo



Funcionamento de uma Refinaria

Uma refinaria tem a função básica de decompor o petróleo em diferentes subprodutos, como gasolina, diesel e querosene. Para isso, ela recebe o petróleo - na forma do chamado óleo crú - das plataformas de extração e o submete a diversos processos químicos. O primeiro e mais importante desses processos é a destilação, que ocorre dentro de uma grande torre. Nela, o petróleo é aquecido a altas temperaturas, evapora e, quando volta à forma líquida novamente, já tem boa parte de seus principais subprodutos separados. O Brasil possui hoje 14 refinarias de petróleo. Elas são capazes de processar, juntas, cerca de 1,7 milhão de barris de petróleo por dia. :-B

A TODO VAPOR
Petróleo é aquecido a 370 ºC para entrar numa torre de destilação na forma gasosa
1) O petróleo extraído no Brasil segue até as refinarias quase sempre por meio de oleodutos. Ao chegar à refinaria, ele é guardado em tanques de armazenamento, de onde parte para ser processado.
2) O refino começa com o petróleo seguindo por dutos até uma espécie de caldeira. Lá, ele é aquecido a cerca de 370 ºC e vira parcialmente vapor. O que sai da caldeira é uma mistura de vapor com o que sobrou de petróleo na forma líquida.
3) Essa mistura entra numa torre de destilação. A parte gasosa sobe, a líquida desce. As partes mais densas do petróleo líquido caem até o fundo da torre. Já as menos densas podem até virar vapor no meio da queda e começar a subir.
4) Na base da torre fica um outro aquecedor. Como ele aumenta ainda mais a temperatura do petróleo, uma parte do líquido que escorreu até lá vira vapor também. Mesmo assim, ainda sobra um resíduo, que nunca vaporiza. Ele é recolhido e usado para fazer asfalto.
5) Ao longo da torre, há vários "andares" com pratos, um tipo de grade perfurada. Ao subir, partes do vapor de petróleo esfriam e viram líquido de novo. Quando isso ocorre, as gotas caem em cima dos pratos, que represam parte do óleo.
6) Os novos vapores que estão subindo passam pelos buracos dos pratos. Ao entrarem em contato com a parte do petróleo já líquida, eles perdem calor. Assim, mais moléculas gasosas se resfriam e são condensadas.
7) Os pratos só retêm uma pequena parte do líquido formado, o excesso transborda e escorre até um recipiente chamado panela. A parte do petróleo acumulada em cada panela é bombeada e segue para fora da torre por meio de dutos.
8) O vapor de cada subproduto do petróleo - como a gasolina e o diesel - vira líquido numa certa temperatura, atingida em "andares" diferentes da torre. Ou seja, cada subproduto enche uma panela específica.
9) Os subprodutos saem da torre ainda um pouco "contaminados" uns pelos outros. Todos vão para um processo de purificação: em tanques, passam por reações químicas para quebrar e recombinar suas moléculas até estarem puros.
10) Os subprodutos obtidos ficam em outros tanques de armazenagem. Da refinaria, eles saem por oleodutos até as indústrias petroquímicas (que usam o GLP para fazer plásticos, por exemplo) ou rumo às distribuidoras de combustível.
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